domingo, 1 de julho de 2007

Carlos Moseley Music Pavilion

Projetado para atender uma série de apresentações de verão da Ópera Metropolitana e a Filarmônica de Nova Iorque, a serem realizados nos parques da cidade de Nova Iorque, Nicholas Goldsmith desenvolveu a estrutura tendo em mente os locais específicos dos espaços verdes da cidade; porém, sua portabilidade e flexibilidade a habilitam para que seja usada em qualquer local acessível através de estradas normais.
O equipamento completo pode ser transportado em seis caminhões semi-reboques standard que provêem a base móvel para a estrutura. Uma vez no local, três dos reboques formam a base para o tripé da estrutura da qual é desdobrada uma concha de tecido translúcida. O tecido age como um amplificador de som e também como um telão para o sistema de iluminação computadorizado e as projeções de vídeo. À noite a estrutura de tripé desaparece completamente deixando visivel apenas a imagem de uma vela que cerca os artistas em forma dramática.
O palco é dobrado como um acordeão para transporte e é erguida por macacos hidráulicos para uma armação de vigas de alumínio, também apoiada em berços do caminhão-reboque.O complexo desempenho acústico criado dentro de uma sala de concertos é reproduzido por um sistema de som portátil sem igual desenvolvido por Jaffe, Holden, Scarborough. O Som do palco é apanhado através de microfones, mixado em uma barraca móvel especial e então transmitido através de rádio a vinte e quatro baterias de alto-falantes dispersados a distâncias cuidadosamente controladas. Os especialistas em acústica calcularam as demoras infinitesimais de tempo que são exigidas para produzir o som de sala de concertos, e estes são programados no sistema de reprodução para dar a impressão da reverberação que é tão importante a música clássica.
A estrutura já foi utilizada em seis series anuais e não só provou amplamente seu valor para seu propósito original, mas também para apresentações especiais com equipamento adicional feito sob encomenda . Nesta estrutura a distinção entre edifício e máquina, se confundem. Quando desdobrada, tem um claro caráter arquitetônico, porém, seu processo repetitivo de montagem resultou em uma estratégia construtiva baseada em sistemas automáticos e semi-automáticos. Assim, a estrutura é "operada" e não "montada". Seu sucesso não pode ser diminuído pela utilização de sistemas mecânicos para fazer arquitetura, pelo contrário: é um fato que estes sistemas não obscurecem o caráter arquitetônico que eles geram.
Várias fases de montagem

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