quinta-feira, 31 de maio de 2007

NADA DO QUE FOI SERÁ

Como uma onda
Lulu Santos / Nélson Motta
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi
um dia
Tudo passa, tudo sempre
passará
A vida vem em ondas,
como um mar
Num indo e vindo
infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu a
um segundo
tudo muda o tempo todo no
mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar

Conceito da Arquitetura Efêmera

Efêmero
Do Grego ephémeros, que dura um só dia, que dura pouco, passageiro, transitório.
A Arquitetura efêmera existe em um tempo determinado no espaço em que está inserida.Essa Arquitetura ao longo do tempo se manifestou de várias maneiras. Nos primórdios o homem, que era nômade, habitava em tendas, que podia ser feita de pele de animais ou de palhas. Hoje podemos destacar como exemplo dessa arquitetura as ocas dos índios, as tendas dos circos, os igloos, as tendas árabes e africanas. Com o domínio da tecnologia e os constantes estudos das estruturas tensionadas, possibilitaram o uso da arquitetura efêmera em grande escala, seja em eventos dos mais variados tipos, em exposições ou até em feiras. A importância dessa arquitetura é a possibilidade que ela tem de ser portátil. Como cita Kronenburg (1998), a diferença entre estruturas permanentes e temporárias é apenas uma questão de tempo. Na verdade, o lugar existe separadamente da paisagem: em muitos casos os edifícios permanecem mas seu significado não, deixando para trás cascas vazias e não tem mais a mesma importância ou relevância que um dia tiveram.


Pavilhão de Exposição Federal de Jardins Kassel, Alemanha, em 1995.
Fonte: KRONENBURG, 1995, p.49.




"Há no efêmero um movimento do ser ao não ser. É uma metamorfose. A obra é e logo deixa de ser"
Victor Molina Escobar